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27 de agosto de 2012

Lucca, Toscana, Itália.

Enquanto Brasília já me deixa no ócio (mesmo com aulas e tudo mais) eu vou relembrando alguns momentos da viagem (mas não muito que não é para ficar muito triste em lembrar que tinha tudo tão fácil e agora já estou de volta a realidade que eu não queria que fosse assim).
Depois de belos dias na Itália chegamos no lugar mais esperado de todos os tempos da minha vida, a Toscana! É, eu sinto dizer que a Toscana é aquilo tudo de linda e mais um pouco. É romântica, linda, prazerosa de se ver e a luz ali parece até brilhar diferente. 
A primeira cidade que conhecemos foi Lucca e já chegamos mortos e mortos de fome, procuramos logo o que comer, para depois nos preocuparmos em dormir, tomar banho... Então encontramos o Du Palle (que significa Duas Bolas, por que é em um lugar onde há treinos de Tênis e Futebol) e que tem um restaurante bem bonitinho a céu aberto que não tirei foto. Depois de alguns minutos a espera do antipasti e o primeiro prato, a pasta e o vinho finalmente chegaram e eu nunca vi tanta comida na minha vida. Era uma bella pasta italiana com a pomarolla in copa, fazendo a alegria dos mortos de fome, depois de um dia de andança pela Cinque Terre, um antipasti, também enorme com coisinhas de arroz e vegetai, mais o vinho toscano. Obrigada Du Palle por nos fazer tão feliz e satisfeitos este dia. E nos preocupamos tanto em comer que tivemos que dormir no carro, aliás, ainda bem que tinhamos o carro do pai, e foi ali mesmo que passamos a nossa primeira (a segunda...)noite na Toscana! Depois de uma noite bem dormida devido ao cansaço e mal dormida devido as posições desconfortáveis, conseguimos tomar um belo banho no vestiário do Du Palle, era domingo de manhã e estávamos tão felizes ter um chuveiro quentinho, com sabonetinho de Provença e até secador de cabelo. O milagre do banho quem conseguiu foi Gianluca com uma cara de cachorro sem dono que sempre consegue alguma coisa. 
Lucca é uma cidade medieval cercada por uma muralha renascentista enorme (claro que é enorme, cerca a cidade toda) que estão intactas e muito bem conservadas, onde hoje na área interna funciona um parque urbano, e as pessoas fazem caminhadas, andam de bicicleta, levam as crianças para passear...
 O dia era quente, um pouco úmido mas lindo, o céu estava azul com algumas nuvens só para enfeitar, o comércio abria aos poucos só para os turistas e a população parecia apreciar a manhã do domingo tomando um bom café e caminhando despretenciosos pela cidade, observando o tanto de história que tem circulando naqueles ventos. Encontramos uma igreja que estudamos nas aulas com o professor Valberto e quase morremos de felicidade, afinal de contas não é todo dia que se encontra uma igreja românica ao vivo (muito menos no Brasil). A igreja é a San Michele in Foro e possui uma das fachadas mais famosas da Itália (vocês vão ver o por que nas fotos), entramos, saímos, discutimos sobre a real época da igreja até enfim, só ficar apreciando e aproveitando a surpresa italiana.
Como quase tudo que vimos na Itália até agora, Lucca também é uma cidade muito bonita e totalmente diferente do que vi até hoje. Uma cidadezinha rodeada por uma enorme muralha que se adapta totalmente aos dias de hoje sem perder o charme histórico, onde as pessoas além de respeitar, realmente gostam de estar ali, gostam de viver ali e tem um estilo de vida que eu sinto muito inveja. 
Andadas para lá e para cá, era possível ver coisinhas bonitinhas e interessantes o tempo todo, a senhora vendendo frutas frescas na rua, enquanto sua amiga lhe contava uma provável fofoca, uma bandeira da Grécia pendurada em meio a uma praça italiana, o cheiro de café em frente aos restaurantes e bares, as lojas com coisas lindas que me faziam ficar loucas, as praças, as torres com árvores no topo, as casas lindas, as janelas velhas, os poucos carros, os cartões postais, Bon giorno para a senhora, Buonasera para o senhorzinho, um palácio que abrigava uma exposição de pinturas e fotografias de Andy Warhol, soneca embaixo da árvore no jardim meio abandonado e o vento que batia na folha das árvores, enquanto o sol brilhava calmo ao fundo, tudo era tranquilo e sereno. 
O dia em Lucca acaba para dar oportunidade para Arezzo. Lucca foi uma delícia e espero um dia poder voltar! 
Buona Notte! :)












































21 de agosto de 2012

Cinque Terre.

Para facilitar um pouco o entendimento de quem lê sobre a viagem, tudo começou em Torino e terminou em Roma. No mapa é possível ver mais ou menos a rota que fizemos, fica mais fácil se localizando no mapa. 
Cinque Terre foi o 3º lugar que visitamos na Itália, e lá passamos um dia inteiro desbravando aquelas praias de pedra e águas quentinhas. Cinque Terre como o nome já diz é formada por cinco cidades diferentes, mas todas com a mesma característica, encravada nas montanhas de rocha da região da Liguria, pouco depois de Gênova. Das cinco cidades fomos em três, tentamos chegar na primeira cidade (Monterosso al Mare) de carro, mas não conseguimos achar onde estacionar, então lá fomos para a próxima ter nossa maior aventura estradística de nossas vidas. Para chegar em Vernazza passamos pela pior serra que já vi em qualquer lugar deste país. Eram curvas fechadas e mal dava pra passar um carro e de vez em quando ainda me apareciam alguns trailers para tentar matar a gente do coração. Depois de quase uma hora de tensão, chegamos quase ao pé da cidade e fizemos o resto do caminho a pé mesmo. 
Vernazza, é uma cidade muito particular , é realmente incravada na montanha e já de frente para o mar. Não é muito grande como a maioria e muito difícil de se fazer mais cidade crescer ali quando só se tem montanhas ao redor. As casinhas são todas coloridinhas e fazem um efeito lindo quando contrastam com o contexto das montanhas verdes, e com o azul do céu e do mar.
De Vernazza fomos para a próxima cidade Manarola de barco, na qual a viagem foi meio pertubada por que o barco balançou muito devido as ondas que batiam nas rochas e voltavam fazendo todo mundo ficar levemente enjoado (tirando a Anita que quase vomitou na descida da serra), mas foi lindo de ver tudo de longe e acompanhar as cidades de outra perspectiva. Manarola era menor que a outra cidade, mas tão bela quanto, as rochas formavam pequenas piscinas naturais que estavam lotadas de turistas disputando um lugar ao sol e tentar um pulo das rochas mais altas. O tempo que passamos ali foi só de passagem, pois queriamos mesmo era fazer uma pequena caminhada até Riomaggiore, mas depois descobrimos que para fazer a  tal caminhada pelo trilha do amor ou dos namorados não me lembro era 5 euros, e então preferimos gastar 5 euros com pasta e fizemos de trem que era mais barato.
Riomaggiorepara mim é a cidade mais bonitinha dentre astrês que fomos, por que é a que tem a forma mais interessante, onde o mar parece abrir a cidade ao meio fazendo parecer que o mar entrou ali e dividiu as casinhas, o que me agradou muito visualmente. E foi nesta praia que tomamos banho no mar na Cinque Terre, o meu tão esperado banho nas águas mediterrâneas para refrescar o calor e aproveitar o que tenho tão distante. Foi bom, a água estava com uma temperatura agradável e o clima todo estava gostoso (tirando a pressa para ver tudo e não deixar para pegar estrada a noite). A outra cidade que não visitamos além de Monterosso foi Corniglia que vimos somente pelo barco, algumas fotos estão aqui embaixo.
Estas cidades eram um dos lugares que eu queria muito conhecer na Itália, sempre via fotos em revistas de viagem como lugares imperdíveis para visitar e eu tinha na minha imaginação algo muito distante de conhecer. Foi muito especial cada minuto para mim nestes lugares admirando a paisagem e curtindo momentos raros. 
A Liguria e as praias ficam por aqui, próxima parada Lucca, Toscana! :)




Na descida da serra uma paradinha para ninguém passar mais mal.

Casinhas de Vernazza



 



                                                                     Ruelas de Vernazza..
Ciaoooo! Arrivederci!!!


Corniglia

Chegando em Manarola
As piscinas naturais de Manarola.


Riomaggiore

                   Riomaggiore




Outra leva de turistas chegando...
O machucado no dedo feito pelas rochas.
 
 




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